segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Momento turista ainda

Miami
Olá amigos, família e seguidores! Vou contar aqui como tem sido minha experiência desde o começo, dois meses atrás. Para começar, eu saí de São Paulo e fui para Bogotá. Lá o pessoal fala espanhol mesmo,sem portunhol como em Buenos Aires.  Mas tudo ocorreu bem, almocei chorizo com arepa e gostei. Fiquei no aeroporto de Bogotá por 5 horas.
Fui para Miami e ainda não tinha acreditado que estava nos Estados Unidos, só foi cair a ficha quando cheguei em Arkansas.
 Miami tem muito latino, foi bem divertido para me familiarizar com o país e tomar um solzinho que fazia um tempão que não tomava por conta do remédio que eu tomei durante alguns meses. As pessoas aqui são bem consumistas, ninguém anda a pé, tem transporte pra tudo quanto é lado.
Tem muita coisa de tecnologia e tudo é automático, vaso sanitário, o piso reto é rolante, ninguém lava-louça, é só na máquina. A roupa suja não vê nem varal. São bem consumistas, isso a gente já sabia, mas é muita coisa absurda.
No quarto do hotel em Miami tinha uma cafeteira automática da qual você programava um horário e no dia seguinte era só acordar que o café estava pronto. Aliás, o café aqui é mais fraco. Mas o leite daqui é mais forte. Experimentei a famosa pasta de amendoim e adorei.
Outra coisa interessante é que em Miami, quando eu cheguei eu não via o mar, nem calçadão como no Brasil. Os hotéis não são de frente para o mar, o mar é como se fosse um quintal do hotéis e toda a costa é cercada por hotel e casas. Há algumas frestas para acesso público, mas nas praias não tem cadeira, vendedor ambulante e não estava lotada e olha que era temporada.
Em Miami tem muitos shoppings, e como fiquei só três dias não pude aproveitar os Museus, outras coisas do gênero. Fui num lugar de barzinhos à noite, mas tinha um monte de lojas, é outlet pra todo lado.
Quanto às pessoas, elas conversam comigo se eu puxar assunto, caso contrário, não. É essa é uma observação que tenho feito em Miami e Orlando.
Saí de Miami e fui para Orlando aproveitar o fim da temporada lá, estava bem quente como em Miami, cerca de 35º C. Em Orlando eu aproveitei muito. Tem sido muito corrido. Eu acordava às 6:30 da manhã e chegava mais de 23:00 horas.
A van saía às 8:00 da manhã do hotel, então tinha de acordar cedo. Eu tinha uma visão da Disney, de que era um lugar pra crianças e que não tinha nada a ver comigo, mesmo porque eu tenho um pouco de medo de montanhas russa. É tudo incrível, mas a cada brinquedo que eu saía tinha uma lojinha da Disney...rsrsr
Os parques são bem grandes e bem planejados. Faz um calorão, mas tem ar condiconado pra todo lado.  As salas de filmes são 3D e projetadas para espirrar água e cheiro, na frente de cada cadeira tem uma bolinha que parece uma câmera na qual emite água e cheiro, além da sala vibrar de acordo com o que acontece na tela.
São realmente muito criativos e interessantes. Toda noite, em dois parques, O EPCOT e o Magic Kingdom acontecem fogos de artifício que é um show a parte. São cerca de 15 minutos de fogos sincronizados com música. Eu achei que no RJ tinha visto os fogos mais bonitos até conhecer esses aqui. Encantador!
Nos parque há salas em que funcionam simuladores, como viagens, ida a lua que parecem realmente de verdade. Não sei como fazem isso! Aqui você encontra gente de todas as idades e todos lugares, inclusive cadeirantes. Aqui tem acessibilidade!!! Nos paques aquáticos é possível distinguir os brasileiros dos americanos e dos mulçumanos só pelos biquínis. As mulçumanas nadam de roupa, calça, touca e blusa de frio. Imaginem! Eu passava calor por elas.
As americanas com biquinão e blusa, e as brasileiras de biquininho!
Nos parques eu experimentei de tudo, montanha russa fechada, aberta, que vira de ponta cabeça, com água, sem água, reta, com curva, aventurei-me e perdi o medo. Gritei como uma louca, vocês podem imaginar, né!?
Ainda em Orlando vi uma coisa interessante. No quarto do hotel tinha cozinha, quarto, e sala. Na cozinha, os restos alimentares você joga na pia com água e aperta um botão que vai sugar aquilo e vai fazer tratamento de esgoto. No lixo mesmo só vão os recicláveis, legal né?
As pessoas respeitam as filas e os pedestres, mas são cada um pra si e Deus pra todos. Sabem que se não respeitar, a polícia pega, há câmeras pra todo lado e nos próprios carros há controlador de velocidade.
As ruas não tem buraco e o único carro antigo que vi foi no hotel.

Agora saindo de Orlando para finalmente Arkansas.

Nenhum comentário: